sexta-feira, 1 de outubro de 2010

As Minhas Memórias Sobre Resident Evil

Fala gamemaníacaiada, hoje o tema é Resident Evil, dedicado especialmente ao meu amigo Lucas do BEG, e Jhonny Boy do Ceub, fã de games e cujo blog é este:
http://memorygamer.blogspot.com/" , Betóras e meu querídissimo irmão Dr. Maikera!

Resident Evil, o
melhor game do estilo survivor, ao meu ver, evidentemente. Comecei a jogar no playstation one, com Resident Evil, o primeiro da série, o qual considero o melhor. Isso não é uma análise de game, por isso não vou ficar falando de gráfico, câmera e o caralho a quatro. O grande lance é que o jogo era sensacional. Corria dentro de uma mansão com poucas balas, não existiam aquelas hordas de zumbis, mas o jogo tinha suspense na medida certa. A mansão era assustadora, e a trilha sonora genial. Não vou me delongar muito afinal, confesso que lembro pouco do jogo, mas o que lembro mesmo é da sensação super bacana que tinha cada vez que botava aquele CDzinho pra rodar.Com esse mesmo sentimento joguei o dois, com o herói mais bacana da série, Lion. E o mais impressionante é que naquela época ele já tinha um estilo meio Justin Bieberizado de pentear o cabelo. Mas enfim ele era muito maneiro. Ainda é. O dois corria dentro da delegacia, esse lance de correr em ambiente fechado, facilitava o terror do jogo, transformando em uma coisa meio REC. Em alguns momentos era assustador, e fazer zumbi assustador, é realmente um desafio.
O terceiro capítulo, já mostrou uma decadência. Apesar de continuar com a dive
rtida e tosca mecânica de jogo, essa em que você tem que parar de andar para mirar e atirar, o jogo já saiu do ambiente fechado. Agora tudo acontecia na cidade dando um ar mais tranquilo, apesar de tudo estar devastado. Jogar em Racconcity até que era maneiro, se não fosse as aparições repentinas do Nemesis, em que a única opção que se tinha era morrer. Com ele era assim ou morre ou morre, e o engraçado é que reinava uma certa democracia na bagaça, tinha sim duas alternativas para quando capturado pelo monstrengo, o engraçado é que pelo o que eu lembro do jogo eu sempre acabava morrendo, não importa o que eu escolhesse. Se bem que eu podia ser tapado e sempre escolher a mesma, mas de qualquer forma, não estou avaliando o jogo e sim as lembranças que ele me traz.
O quarto episódio da saga, já era play dois, ou seja outra história. Mas isso não foi benéfico não, cachorrada. Se não fosse a nova mecânica, os gráficos bonitos e o Salazar, o anão pimpão, o jogo teria sido uma merda. Por que digo isso? Simples, primeiro porque acabaram com zumbis, e em seu lugar colocaram uma espécie de mexicanos retardados. Porra, ninguém tem medo de mexicano, nem de retardado. Por qu
e teriam medo de mexicano retardado? Mas no mais, o jogo era bacana, não tinha mais tanto medo, o que representava uma mudança no conceito da série, que seria mais explícito no quinto. Mas esse também tinha um ponto forte, era com o Lion de novo, me amarrava no dois por ser com ele, e gostei desse também em parte por ser com ele. Uma coisa estranha do quatro é que tinha uns bicho gigantão, que parecia aqueles caras do senhor dos anéis, tipo uns orcs gigantes, era feio bagarai, e os mexicanos com medo dele era hilário, me senti o próprio Légolas, ferrando com o gigantão da idade média.
O quinto, aaaah o quinto. Como se não bastasse o preconceito com os mexicanos, eles agora queriam atingir os negros. E como relacionar uma doença caótica-apocalíptica com os negros. Leva para África. Chris Redfield, junto a uma mulher que parecia indiana ou sei lá que porra era aquela, são os heróis da trama. Chris agora mais parece um lutador de UFC, tipo o Shwazzas na época de exterminador do futuro.
Ele era tão forte, que era mais eficaz, você descer a murranca no zumbi, do que gastar trinta balas de metranca ou um lança foguete. O cara era assim, um animal, se fosse em qualquer outro Resident, o pessoal infectado correria dele, menos o Nêmesis, que ou mata ou mata, mas ainda assim tenho minhas dúvidas. Mas é verdade que agora a zumbizaiada estava diferente, pilotavam motos, dirigiam caminhões e descarregavam cartuchos de chumbo grosso direto na sua fuça. Mais lembrava um crime organizado, algo como o Rio de Janeiro, ta aí, achei a comparação exata, os "zumbis" agora eram os bandidos, e o Chris, um capitão nascimento da parada. Mas como se não bastasse todo essa carga imensa de baboseiras que fizeram com a história, ainda fizeram o Wesker nos moldes do Matrix desviador de balas. E por sinal isso tem no quarto filme também, rídiculo, isso e o filme. Ou melhor todos eles. Mas nem quero lembrar dessa idiotice cinematográfica que existe.
O mais importante, agora voltando a homenagem, principalmente para Bétoras e Maikera, é que com eles passei uma das fases mais legais da minha infância. Jogar Resident era uma festa para mim, passávamos horas a fio jogando, por vezes quase toda a madrugada. A média era praticamente 6 horas por dia, zerando o jogo em 4 ou 5 dias. Lembro-me que daquela época não sabíamos de detonado nem nada dessas coisas. Então quando empacávamos em uma parte e sem paciência, recorríamos ao irmão do Beto, Ricardo, esse sempre tinha as manhas para que nós pudéssemos avançar no jogo. Enfim foram anos de ouro, e devo muito ao meu irmão e meu amigo, por uma das lembranças mais bacanas que tenho daquela época, e evidentemente pela bagagem do que aqui vos escrevo. Fica aqui meu abração para as duas ferinhas.

1 comentários:

Aiache disse...

fiquei emocionado ... auhauihaua o um sempre vai ser o melhor..

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