quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como porcos que se alimentam de aves, assim é a realidade


Canso de ver notícias de maus tratos, abusos e crimes dos mais perversos possíveis, mas existe uma barreira grande entre mim e eles chamada televisão. Essa TV nos dá um aperitivo do que existe além dos muros da nossa ilha da fantasia. O grande perigo é ultrapassar a barreira da ilha, confrontar a realidade, vê-la nua e crua.
Como um porco se alimentando de aves é a realidade, as vezes parece inacreditável, tão paradoxo quanto real, a realidade é inacreditavelmente a tradução da verdade em sua mais pura forma. Viver sob o solo da mentira é confortável e sobretudo reconfortante, desde que tenha um diálogo verdadeiro com a mentira. Contradição? Deixe de falso moralismo, apenas negócios, bom para o investidor, melhor para o investido.
A visita à Casa do Vovô na 603 sul é o que me motiva sobre a produção do texto. A visita me fez ver situações que acredito ser no mínimo desagradáveis. Não pelos moradores de lá, mas sim pelas condições em que alguns se encontram. Que fique bem claro que não me refiro a condição do local, que por sinal é excelente, no entanto nem essa excelência pode remediar a condição irreversível de alguns que lá estão nem a mácula que a maldita realidade me deixou. Pelos estreitos corredores da ala cinco via como a vida pode ser cruel, volta e meia esbarrava em esperanças caídas ali ao lado de uma maca de uma velha senhora que já não podia falar. Tropeçava sem parar em pequenas pedrinhas de alzheimer, que ao invés de me fazer esquecer, tinha o efeito inverso me colocando no papel de um gênio da memória fotográfica, não de números tão pouco de palavras, mas de faces, faces marcadas pela inconsciência literal daquilo que um dia fora chamado por eles, assim como por mim, de Realidade.

Gilmar Gil: O poeta do STF


E o Supremo Tribunal Federal finalmente chega ao fim de seu impasse, sobre a aplicabilidade da Lei da FIcha Limpa, que por sua vez já vale para estas eleições segundo os danadinhos dos ministros. Mas não pense que foi fácil, por um momento o julgamento esteve em empate assim como quando foi julgado o recurso do ex-governador Joaquim Roriz. E nesse momento de tanta tensão eis que o mestre ou diria ministro Gilmar Mendes nos fala:

"Precisamos decidir. Daqui a pouco par ou ímpar,jogar dado, qualquer coisa, derrubar, jogar água chamar um mago."

Porra, o cara além de um exímio conhecedor do direito, ministro, dominador da arte da balbúrdia e do insulto intelectual, ainda é um poeta, e se analisar o acontecimento em tempo real me arriscaria a dizer que não é só um poeta e sim um repentista.
Veja bem em meio ao ato de uma das decisões mas importantes da história do País, nosso querídissimo Gil aposta em sorte para os homens de pouca fé e para os mais crentes ele levanta, inclusive, a hipótese de chamar um mago. Talvez só com mágica mesmo para esses membros da corte se entenderem.

domingo, 24 de outubro de 2010

Vagabundagem, uma arte que não se ensina em conventos


Tem uma época da vida, lá pelos dezessete ou dezoito em que a maioria das pessoas acham que estão amadurecendo e pensam em começar a trabalhar. O erro já está aí. Se estivessem mesmo maduras não gastariam seus neurônios bolando estratégias para o primeiro emprego, pensariam em como ganhar dinheiro estando o mais longe possível do trabalho, ou pelo menos o que se tem como padrão do que é trabalho. O trabalho pelo contrário do que dizem, não dignifica o homem. Eu por exemplo trabalho seis horas por dia e não me sinto mais digno do que há um ano atrás, quando não trabalhava. Talvez até me sinta, agora sei fritar meus próprios ovos, nada mais humilhante do que pedir ovinho frito para mamãe. Mas mesmo estando mais digno, vos garanto, nada tem haver com as horas diárias de tortura convencionalmente chamada de trabalho.
Mas para você que tem o contra-cheque de oito mil reais e trabalha oito horas por dia, talvez esse post não se aplique tanto, muito embora poderia estar ganhando seus oito milhões por hora se tivesse criado o google, sido vocalista dos Rolling Stones ou inventado a mandioca, em alguns estados Aipim ou Macacheira. Porém estes oito mil reais ou mesmo só mil deles, seriam um paraíso para quem vive na periferia do inferno, chamada estágio. Ouvi dizer que o próprio Satanás, conhecido aqui na terra como advogado do Bruno, se revoltou com as condições de trabalho que os estagiários tinham no submundo. Sabe-se que a realidade de lá é melhor do que a daqui.
Então meu pobre garoto de dezesseis anos que está quase cedendo a pressão dos pais, trago uma mensagem, RESISTA. Diga a eles o seguinte:
" Pai, um dia vou ganhar milhões com a minha invenção. O ócio criativo é produtivo, acredite. Claro vou precisar da criatividade, mas antes de tudo do ócio. Sem ócio, sem criação, sem criação não tem produção e conseqüentemente não verei nem um milhão. "
Faça-o acreditar que um dia será um milionário, mesmo que não passe de um vagabundo para o resto da vida. Nesse caso não dirá a eles que é um vagabundo, apenas boêmio que sabe curtir a vida. Veja, para tudo tem uma saída, desde que não trabalhe.
E para você ambicioso, porém preguiçoso, tenho uma receita também. Está no livro escrito por mim - Os Vagabundos mais importantes do mundo: Homens que alcançaram o sucesso sem levantar o traseiro do sofá - neste livro abordo o que eu chamaria de Vagabundagem Produtiva, ou simplesmente trabalhar no que gosta. É simples, se amarra em videogame, vira profissional. Gosta de transar? Vira ator de filme pornô. Mas trabalhe no que gosta, não vai inventar de fazer direito porque a mamãe acha bonito, ou porque facilita passar em concurso. Você não vai querer passar a vida atrás de uma mesa carimbando processo, quando um dia sonhou em ser dançarina do caldeirão do Huck ou dublê do Jackie Chan, mesmo que este segundo não exista.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cachorro canta abertura de Batman

Biscates queridos, como estou passando por uma semana mais corrida do que nunca jamais houvera em minha vida. Não posso dar-me o luxo de escrever para vocês e sutilmente falando me fuder na faculdade e no trabalho. Então para vocês que cotidianamente passam por aqui lhes deixo a mensagem. A cultura evolui os seres, episódios de Batman motivam a aprender a linguagem humana, exclusivamente para cantar abertura. Veja:



Mongol né? Eu sei, mas me divirto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A verdade por trás da Mina: Dinheiro, EUA e Alicates


O que faria se ficasse quase setenta dias preso debaixo da terra? Para um defunto é férias de verão. Porém ninguém se lembra dos mortos, e se lembram é porque estes fizeram algo significante em sua vida, como por exemplo imitar um alicate por três dias seguidos em cima de um caminhão transportador de gado.
Mas o fato é que os adoradores de pão de queijo do Chile conseguiram passar mais de dois meses no reality show mais sufocante de todos os tempos. Mas saíram de lá vencedores, todos eles. Ganharam fama internacional, um óculos da Oakley e os mais bonitinhos, futuros contratos com a playboy, ou alguma revista gay. Revista gay é tenso. Não sou gay o suficiente para adentrar este assunto nem tão macho para deixar de citá-lo. Enfim, os mineirinhos deram uma lição de perseverança e união para todos nós.
Até os Estados Unidos saberem do problema, a vida embaixo da terra era um inferno. Depois da potência norte-americana ficar sabendo do problema, a mina virou um luxo. Não foi divulgado, mas os corajosos moradores do submundo eram alimentados com carne de primeira. Tinham como forma de lazer, desde Playstations 3 conectados em rede com o mundo até as temporadas de "Two and a Half Men".
Fora divulgado que efetuaram o resgate de 33 mineiros, o que era uma mentira. Na verdade foram 30 mineiros , um instalador de ar-condicionado e TV a cabo e mais um morador do deserto, tipo aqueles do Star Wars. Porém soma-se os trinta mineiros mais o instalador quebra galho que soube descer, mas não pensou em como subir, com um lunático morador do deserto, temos ao final 32 pessoas. O enigma matemático poderia perdurar por séculos, mas o PuroPLuto já averiguou a situação e descobriu o que aconteceu com Jorge Benítez( Leia-se Rorrê, pra ficar no estilo mexicano de viver, sacou, Jorje-Rorrê)o mineiro esquecido. Este ficou na mina, pois era procurado pela INTERPOL por sustentar a prostituição dentro da mina. Jorge ou Rorrê, contou com exclusividade para O PuroPluto, que mantinha contato com uma casa noturna em Los Angeles, que mandava mulheres para a diversão dos aprisionados em Minalândia. Essas prostitutas vinham pela tubulação que partia de Las Vegas e desembocava direto no Atacama. O governo dos EUA tratou de esconder Jorge ou Rorrê da polícia internacional, pois esse tinha muitas informações, inclusive o não divulgado por quê de ter uma tubulação Las Vegas-Atacama. Jorge ou Rorrê vendeu todos os bens debaixo da mina depois de todos serem resgatados e arrecadou aproximadamente seis milhões de dólares. Hoje vive em Singapura com mais uma dezena de milionários mafiosos sob a proteção da CIA.
A história verdadeira da mina você só pode conferir aqui no Blog, e se eu desaparecer vocês já sabem o que é, acabei expondo demais o governo Norte-Americano e suas agências de inteligência, provavelmente eu e o post vamos ser "apagados" em breve.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Leia, se for um lasanha.
















"Ah eu não voto no Serra porque ele é elitista"
"Não voto na Dilma porque ela é uma marionete do PT"
"Não lembra do governo FHC, Brasil era uma merda. Mas com Lula o brasil cresce muito ao ano e é reconhecido no mundo inteiro"
" Se até um analfabeto é presidente do Brasil, por que não eu?"

Porque você é um idiota que não entende nada de política, concordando ou não com o plano de governo, admita, Lula é um fenômeno político sem precedentes. Esse tipo de frase é muito comum se escutar em época de eleição. E pior, as pessoas defendem essas bandeiras sem ao menos saber a causa delas existirem. Ignorância política. Na maioria das vezes só repetimos o que escutamos em casa, universidade ou em programas eleitorais fajutos. Sua opinião é como uma lasanha de microondas, já vem pronta. Até quando vai ter opinião de lasanha?
Temos de estudar, construir um posicionamento político com argumentos plausíveis, não unânimes, mas plausíveis. Pare de repetir. Não copie, construa. Não é fácil sair da comodidade da ignorância, mas acredito que de quatro em quatro anos devemos nos levantar dessa poltrona. Vamos construir um país melhor, sejamos críticos. Não sejamos estáticos, fanatismo não é bom e engorda. Os políticos sabem ser versáteis quando precisam trocar de partido , seja versátil também ao criticar ou elogiar esse ou aquele.
Quero deixar claro que não levanto bandeira de pobres ou ricos, brancos ou negros , ,azuis ou vermelhos. A minha bandeira é verde e amarela, é bandeira da paz e da transparência. Não se prendam a opiniões de seus pais ou mestres, se não, não vai passar de uma lasanha. Lembre-se disso lasanha.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Relações Sociais: Um paradigma do Interesse


" A existência de uma mascara só é inadequada, pois pressupõe que haja um rosto verdadeiro.". Será que nunca somos nós mesmos? Em que lugar da alma se encontra a verdadeira essência? Ou talvez aonde fica o endereço da alma? Aparência meu amigo, tudo é aparência. Por que digo isso? Segundo Erving Goffman, a vida é um palco e todos nós somos atores sociais. Uma eterna atuação, arriscaria dizer até adaptação.
O mundo poderia decodificar-se em uma troca de interesses. Não que isso seja ruim, interesse não necessariamente é traduzido em algo que alguém tenha de cair para que um interesse tenha sido realizado. Mas evidentemente temos diversos objetivos na vida, e nos relacionamos afim de encontrar um caminho que corresponda àquele objetivo. As pessoas em que convivemos, se não fazem parte de um laço natural, convivemos por vontade própria, e se convivemos temos algo a receber e a acrescentar. Objetivos, interesses, vontades. Tudo corre de acordo com uma lógica individualista que se divide em diferentes ramos do individualismo, inclusive o desinencial, aquele oculto que não se observa à primeira vista, mas está lá.
A teoria individualista desinencial, é simples, e traduz perfeitamente o que quero dizer. Caridade, fazer caridade está em moda agora, ajudar os outros é bonito e faz bem para alma. No entanto o pessoal, isso inclui celebridades, e por que não as incluiria? Enfim, uma galera usa da caridade como forma de promoção pessoal. E alguns são muito criticados por isso, mas nós fazemos isso todos os dias. Quando uma amiga precisa de palavras reconfortantes, as damos. Pura atuação. Ela fica satisfeita, tem uma boa imagem de ti, e você fica realizado, não por ajudar de fato, mas por saber que é uma pessoa melhor e saber que as pessoas também acham que você é uma pessoa melhor. Promoção interna e externa. Eficiente. Auto-estima agradece.
Não quero que concordem comigo, e sei que essa opinião traz um caminhão de críticas em sua bagagem. No entanto uma visão fria das relações sociais, dá-nos a condição de perceber quão medíocre elas são. Não quero que se preocupe com isso, não quero me preocupar com isso. Quero esquecer e acreditar em algo sobrenatural que faça isso tudo parecer brincadeira de criança. Algo que reconforte. E na espiritualidade procurar minha essência, uma auto-comunicação que me livre de interesses ou personificações fajutas. Somente eu e eu mesmo, e quem sabe Irene, mas não vem ao caso. A questão é que meu interior me engana, e como não posso enganar você, se mesmo eu estou enganado? Engana-se quem pensa que é verdadeiro e sincero, enganados somos a todo momento, engana-se a verdade ou a realidade, não importa a ordem. O mundo é uma grande mentira, uma bela, sarada e loira mentira. Então aproveitem, atuem, todos nós fazemos nossa própria malhação e se um dia se destacar quem sabe uma novela das oito.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PuroAmor: Renata Vasconcelos


Fala taradaiadinha de plantão! Hoje é mais um dia de musas, mas essa é um pouquinho diferente. Nada de atrizes delicinha com carinha de atriz pornô. Essa é intelectual e ganha pelo charme. Renata Vasconcelos, a felicidade da minha manhã de estágio. No serviço tenho de ficar lá assistindo a todos os jornais possíveis, mas no momento em que o Bom Dia Brasil começa tenho de dar uma atenção especial.
A apresentadora parece entender de todos os assuntos desde futebol à economia, o que faz dela a companhia perfeita para um ótimo jantar. Seus dotes sexuais para o pós jantar ainda são desconhecidos, AINDA, mas assim que descobrir lhes conto. Não sou muito fã de mulheres jornalistas, as vezes as acho meio sem expressão parecendo manequins de vitrina, robozinhos ensaiados para repetir texto. Mas com a Renatinha evidentemente é diferente. Com um sorriso reconfortante, alegra minhas manhãs, ainda que esteja falando de estupro ou assassinato permanece linda e arrisco dizer que até floreia as notícias mais bizarras.
Por transformar algumas horinhas do meu trabalho em uma deliciosa fantasia profissional, meu platonismo de hoje vai para essa tigresa, mesmo sendo uma dondoquinha intelectual garante horas de selvageria em quatro paredes.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Predador no tecido


Ela ouvia o choro do filho. Lágrimas iam escorregando pelo seu rosto como se fosse o curso natural de um rio, ou da vida. Não se sabe ao certo, o que se sabe mesmo com toda certeza é que as coisas não iam bem. Já lhe faltava até comida, e o pequeno Cauã já chorava de fome. Suas roupas da mais alta costura estavam ali encostadas, não conseguia vender uma sequer. Um negócio que um dia fora tão próspero, hoje não lhe rendia mais do que prejuízos.
Sem ter mas nenhuma saída, engoliu seu orgulho e foi ao concorrente mais próximo afim de entregar sua mercadoria inteira em troca de alguns trocados que lhes fossem úteis, pelo menos por enquanto. No caminho foi rezando, melhor brigando, só que com Deus. Perguntava-lhe por que não conseguia passar para frente uma peça qualquer, queria alimentar seu próprio filho, e praguejando perguntou se foi algo que fizeste, se não que lhe mandasse uma resposta.
Neste momento encontrou um velho amigo, que agora era um empresário muito bem sucedido. Logo ela explicou toda situação, esperando que o amigo pudesse lhe dar uma força, assim teria mais tempo com a produção de roupas, tentaria achar uma saída. O amigo foi grosso e não lhe deu muito tempo, parecia nem mais conhece-la, e no fim do curto papo com um ar de deboche lhe disse:
Tente bordar um pequeno jacaré no bolso de cada camisa, talvez ajude, até mais.
Isso a deixou intrigada, por um momento lhe surge um vontade inexplicável de realizar na prática a piada ofensiva do amigo. Deu meio volta, entrou em casa e assim o fez.
Bom o resto da história vocês já conhecem.

Baseada na obra de Woody Allen.

domingo, 10 de outubro de 2010

Amor e redes sociais: Uma relação conturbada


Fala porcos apaixonados, como estão esses corações de margarina? É exatamente sobre isso que gostaria de falar com vocês, sobre coração,caros leitores. Eu tenho uma teoria, eu sei, vocês devem estar se perguntando, mais uma? Ou então agora estão afirmando, "não estava me perguntando nada, mas se você diz...". Enfim, as pessoas que twittam coisa homossexuais como:

"Meu único problema é não te ter ao meu lado. Mas, mesmo assim, eu sempre me pego pensando em você..."

ou

"Por que, de repente,me pego pensando em você e lembrando do teu cheiro? Talvez, porque eu sinto que ele fica ainda melhor, combinado ao meu."

Essas pessoas certamente estão apaixonadas, ou interessadas em pegar alguma determinada pessoa. Isso se aplica mais a pessoas apaixonadas, pois não considero um método muito eficiente de sedução. Na verdade acho um pouco brega. Mas se você é uma pessoa apaixonada, não se preocupe. Certamente você parece brega. Suas atitudes são mongolóides, e seu pensamento acerca do dito cujo é idealista e ilusório. Mas repito, não se preocupe isso acontece com todo mundo. Até os caras mais durões ou as mulheres mais vadias já reavaliaram seus conceitos por uma pessoa.
Fato é que todo mundo sabe que a pessoa que tweeta uma coisa dessa, certamente esta amando demais, e como somos extremamente curiosos, vamos logo perguntando. Quem é? É a fulana(o)? O problema esta nesse momento, nessa resposta. Quando a apaixonada(o) , responde que não tem ninguém, escreveu aquilo sem maiores pretensões. MENTIRA, MENTIRA, MENTIIIIIIIRA, PORRA! Vai me dizer que você escreveu isso pro seu urso de pelúcia, baby. Para o seu cachorrinho fofo. A não ser que ache que o cheiro de seu cachorro fica mais gostoso combinado ao teu, eu afirmo que esta amando. E se escreveu esse lance do cheiro ou afins para um cachorro, provavelmente você é doente.
Então se esta apaixonado cabrón, não esconda. Ou se quiser esconder não twitte ou poste no blog ( haha). Se tem vergonha não compartilhe sentimentos em redes sociais. Isso pareceu meio frio, mas talvez seja para ser frio mesmo. Cara não perca tempo com essas coisas, é muito mais bonito mandar uma flor, ligar e falar que sente falta da pessoa, do que escrever coisas meigas e vazias em um lugar qualquer. Não censuro, só não concordo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A arte plástica da política


Vale a pena mudar uma posição para agradar o público, ainda que não concorde com ela? Serra e Dilma acham que sim, ambos são a favor do aborto como política de saúde pública, no entanto, de acordo com o clamor social, vestiram-se em seus papéis e agora atuam para a proibição, e por enquanto representam muito bem. O engraçado é que pessoalmente falando, a candidata do PT não concorda, porém colocando a administração pública acima de seus interesses pessoais ela deixou-se levar a favor do aborto. Irônicamente o povo que teoricamente seria beneficiado pela política de legalização do aborto, é o mesmo povo que clama contra ele. Mudando a opinião do aborto de novo, transformando os candidatos em fervorosos fiéis.
E nesse jogo de papéis sociais, ideologias confundem-se com roteiros de campanha. E roteiros de campanha não tornam-se ideologias, causando uma espécie de anarquismo na cadeia de raciocínio político. Por isso fala-se muito que hoje em dia não existe mais nem direita ou esquerda tampouco uma bandeira para se defender de ambos os lados.
A disputa pelo voto concentra-se agora só pela disputa pelo voto. Não precisa mais falar em que se acredita, ou o que sonha. Utopia. Fale o que o povo quer ouvir,faça o que o povo quer ver, é mais simples, prático e eficiente, vide Tiririca. Depois de eleito, aí sim você pensa em plano de governo que lhe favoreça de verdade e não um fabricado pela campanha.
E mesmo depois disso tudo ainda tem gente que considera a política uma arte, e eles tem razão, não a arte da persuasão nem nada parecido, artes mesmo, artes plásticas. O Lula provou isso para a gente. Esculpiu um candidato, moldou até seus últimos detalhes, mas pecou. Faltou o toque pessoal do artista. O carisma. E não me torture por isso candidata Dilma, é só liberdade de expressão. Irônico não?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A verdadeira história de amor de Peter and Jane

Ah vá, só mais um dia de escola normal. Aliás o primeiro dia da volta de julho, todo mundo reunido no ginásio, colocando a conversa em dia. Aquela futilidade velada pela amizade que ocorre todos os anos. Rola sempre aqueles gritos nauseantes: "AMIIIIIIIIIIIIIIIIIIGAAAAAA", é nesse momento que duas tapadas vão ao encontro uma da outra, de forma que você fica ali imaginando, por que essas imbecis não se cumprimentam normalmente, e como protesto daquele acontecimento todo, você só consegue sorrir.Aquilo ocorria ano após ano, e era sempre igual. Até que um dia, paralisei. Não por aquelas idiotices todas. Mas fiquei encantado. Lá no canto sentava uma moçinha loira, estava sozinha, não fisicamente mas em mentalmente. Parecia perdida em seus próprios pensamentos, o que mais tarde eu descobriria que é uma característica dela, perder-se. Pois bem, voltei para sala, pra casa, pra escola, pro inglês, pra casa, escola, inglês, casa, escola, inglês. Até que eu percebi que também a encontrava no inglês, de certa forma fiquei feliz sim, ainda que não tivesse nenhum tipo de contato, nenhum mesmo, nothing. Mas em silêncio ficava observando, e bolando estratégias para que um dia pudesse me aproximar. Mas eu era idiota de mais para pensar em algo inteligente, que mais tarde descobri que era uma qualidade minha. Foi então que surge a brilhante idéia de dizer que estou afim de uma menina da sala dela do inglês, mentira, até ela sabia, mesmo que negue. Mas colou, com essa história eu a conheci, e aos poucos fomos ficando amigos. Um pouco mais que isso talvez, talvez não, na realidade é difícil desvendar essa parte do mistério. A verdade é que eu adorava passar meu tempo com ela, e por sinal ela também se divertia. Foram muitas histórias legais, até finalmente admitir que sentia algo por ela. Pensei, missão cumprida. Levo o toco, e sigo em frente, simples. Mas a negativa não aconteceu. Problemas a frente, evidente. Começou a pressão, sufocou. Demorei um pouco para aprender a lidar com isso, quanto mais preso parecia estar, mais linda ela era, mais preso parecia ficar, uma lógica simples até. Nem se comparava com os problemas quase matemáticos que viveria dali para frente.
O tempo passou, tomei algumas decisões erradas, muitas, inúmeras decisões erradas. E aquele caso de verão nem pra frente foi. Estava em outra. Meu barco estava afundando, e o capitão nem foi avisado. Quando afundou, o capitão viu-se perdido em meio ao oceano, sozinho, não físicamente, mas mentalmente. Voltando a estaca zero? Caros leitores, jamais voltamos a estaca zero, e quando tudo se perde, sobra ainda uma lição para tirar daquilo. Uma lição estúpida, que poderia parecer óbvia aos olhos de qualquer um. Porém a lógica não se intromete nas histórias de amor, elas são mágicas porque são imprevisíveis. Não parece real quando você vê acontecer em um filme, mas é real, acontece todos os dias, o problema é que ninguém nunca percebe. De história de amor o cinema esta cheio, eu quero saber é quando você vai parar de sonhar para viver a sua, faça, não pense de mais, pois segunda chance só existe para quem mereceu a primeira. O tempo pode apagar tudo, mas nem tudo pode apagar tua lembrança, chatice.





Vejam como um escritor rude como eu, pode tornar-se uma criatura fofa beirando o homosexualismo em minutos!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ei hijo del puta, não fode com meu Twitter.


Fala seu vírus da sociedade., tudo bem? Espero que sim... ou não, na verdade depende. Mas então, hoje me aconteceu uma coisa terrível, minha conta do Twitter foi bloqueada, acho que eles se cansaram dos meus tweets imbecis. Mas o grande problema aconteceu ontem, fui entrar na rede social mais simpática para ver as futilidades alheias e algumas notícias, quando me deparo com uns duzentos tweets meus, mandando um link. Evidentemente fui vítima de um hacker desgraçado que desenvolve vírus malditos, apenas para rir do desespero dos outros. Se você for um desses, espero que você morra, irônicamente com um vírus também, tenho preferência pelo HIV.
De qualquer forma eu fiz outro e logo vou ter a mesma quantidade de seguidores, que por sua vez eram poucos, nenhum número impossível de alcançar. O interessante é que isso começou depois que eu acessei o Twitter no trabalho, eu estou com uma leve suspeita que é algum tipo de punição da chefia. Lá eles não bloqueiam as redes sociais, mas se você entrar também... já viu né.
Eu vejo que assim como jogador de futebol está para o morador de favela, o hacker está para o nerd. Todo nerd já teve um sonho de ser um hacker, os mais inteligentes até que conseguem, os menos ficam só no sonho mesmo. E esses nerds hackers fazem isso como uma forma de vingança. Eles não podem tirar onda com ninguém e a maioria deles sofrem constantemente de bullying, logo fazem da vida virtual de algumas pessoas um inferno. Esses filhas da puta tem que entender que eu não tenho culpa se a vida deles é uma merda, eu sou um cara legal, então, por favor em vez de ficar roubando senha de Twitter, vai roubar o banco central ou comprar ações na bolsa de valores com capital fictício afim de bagunçar a economia mundial. Dá mais futuro


Ah e só pra constar, o ônibus das gatinhas foi só ontem mesmo ;/
E o novo twitter é @Willian_Roriz

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Zebrinha das Gatinhas


E ai taradinhos de plantão, hoje peguei um ônibus super maneiro, nunca vi tanta mulher bonita em um só lugar, e sim , era um ônibus. O Famoso "Baú" como é conhecido por muitos é sempre sinônimo de irritação, com suas superlotações, a diversidade de odores espalhados pelos trabalhadores e ainda o jeito super sensível com que ele é conduzido pelo motorista.
Pois bem, nem sempre é assim. Hoje voltando do meu trabalho, sem pretensão alguma peguei o zebrinha com o único objetivo de chegar em minha casa. No começo fiquei um pouco desatento, mas logo isso iria mudar. Aos poucos o coletivo foi ganhando o seu charme, em uma parada entrou uma doçura,na outra duas gracinhas, e finalmente as cavalas. E isso foi acontecendo, a cada parada o número ia aumentando e o nível também. Confesso que no começo fiquei bem animado, mas aos poucos fui ficando intimidado. Eram muitas, parecia uma caravana feminista de Top Models, mas continuei firme em meu estudo antropológico do transporte coletivo de elite.
Com o tempo o ônibus foi esvaziando mas ainda assim permaneceram algumas, agora mais quieto o ambiente, pude apreciar ainda mais aquilo que estava acontecendo. Acredito que isso tenha sido um fato inédito, amanhã terei a prova se isso acontece todos os dias nesse horário, ou se foi pura sorte.
E você ai deve estar se perguntando. Se tinham tantas gatinhas reunidas, por que não fez nada para tirar proveito da situação? Ora, meu caro colega, é simples, tenho vergonha. Agora deve estar ai rindo e me achando frouxo, que por hora também acho. Mas o importante é que é fácil julgar os outros sem viver a mesma situação, queria ver você lá, se seria tão macho assim! E se quem estiver lendo for uma mulher , queria apenas ver você lá , não precisa fazer nada, a não ser que queira tirar a roupa é claro, aí ta tudo bem também.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sofram com a vergonha alheia de Clebynho: O Babalorixá Aprendiz


Não quero comentar isso, vejam e sofram com a vergonha alheia!

"Clebynho é uma criança de dez anos como outra qualquer. Pelo menos é o que parece. Criado longe de seus pais por sua tia-avó Anastácia e sua prima Cândida, ele não era muito querido na casa em que morava. Cumpria todas as suas tarefas sempre ouvindo que nada havia no mundo além da ciência e que fantasia e magia eram só um monte de bobagens.

Mas um dia, à meia-noite, um senhor bate à sua porta com o objetivo de levá-lo a uma escola muito especial. Clebynho, o babalorixá aprendiz é a história desse menino nascido e criado na periferia carioca que acaba indo estudar em uma escola mágica.

Ali, ele tem aulas de matérias nada convencionais, como "Hidrólios e Etnobotânica do Amazonas", "Vodu haitiano", "Comidas ritualísticas", "Danças ritualísticas", "Pontos de evocação", "Entidades" e "Zoologia mística".

Ele vive estranhas aventuras com seus colegas de classe, entre os quais se destacam Guaraná, um indiozinho brasileiro do Amazonas, e Erínia, uma estudante intercambista da Islândia. Durante sua jornada para salvar o Uirapuruaçu, um pássaro mágico sagrado, eles enfrentam perigosas criaturas, como o peixe-boi-vampiro e o terrível Exu-Penhauer."

Chupinhado do MDM, que chupinhou do site da Travessa!

Peixe-Boi-Vampiro, cara olha isso, Peixe-Boi-Vampiro, parece aquelas coisas do Mundo Canibal,. Tá faltando o Sapo-Boi-Azul. Na moral depois perguntam por que não respeitam o Brasil. Na Inglaterra é o Best-Seller Harry Potter, aqui é a safadeza oculta Clebynho. Porra saudade do meu parceiro Monteiro Lobato. Estou muita vergonha alheia de continuar. Desculpem pelo post, viadaiada.

domingo, 3 de outubro de 2010

Desculpa Deus, Eu Votei Certo, O Pessoal Que Caguetou!


Fala eleitoraiada, que estão achando dos resultados parciais? Nada satisfatórios eu acho, pelo menos com o pessoal que ando conversando não tem gostado muito. Realmente uma pena que a Marina não tenha chance de disputar um segundo turno. Ela tem uma proposta diferente, acredito que valeria a pena , ouvi-la um pouco mais. Mas enfim, o povo decide, a voz do povo é a voz de Deus, não necessariamente nessa ordem.
Brasília foi para o segundo turno com dois candidatos deploráveis, o azul um pouco mais deplorável e honesto que o vermelho. Fico pensando se alguém realmente acha que vai mudar alguma coisa. Essa história de "Time da Mudança" do PT, é uma hipocrisia sem fim. Esse time aí vai mudar o que, em senhor presidente? Se você mesmo diz que a ministra Dilma , vai dar prosseguimento ao seu governo. E não me venha com essa lorota de que o país cresceu não sei quantos por cento nesse trimestre. Para mim não importa , de verdade. Quero saber quando eu vou parar de ver gente passando fome, criança no tráfico, notícia de corrupção para todos os lados. Tudo que o brasileiro quer é um país mais justo, um país de oportunidades, em que o moleque lá da estrutural, filho da sua secretária do lar, tenha condições de ter uma educação tão boa quanto a sua. Ta na hora de alguém colocar a mão na consciência, meu Deus. Chega de política assistencialista, chega de pão e circo.
Eu realmente lamento pelas primeiras eleições a qual tive a oportunidade de votar, a democracia desse país é tão inteligente quanto o Tiririca. E brasileiro bom é assim, perde o país mas não perde a piada, parabéns campeão.


Fica a sorte do dia: Eleitor consciente é igual a nota de um real, até que existe, mas é complicadíssimo encontrar um.

E prometo escreve em breve, algo mais interessante do que protesto político, e que fique bem claro que não é nada pessoal com o PT, acho os demais grandes partidos igualmente podres, só que fica mais bacana falar de quem esta na modinha.

sábado, 2 de outubro de 2010

Neo-Nerd é Ficção



E aí putaiada, terminei agora de ver a primeira temporada de Chuck. Achei muito bom, dois dias para ver os 13 episódios. Mas enfim, não é esse o assunto. O tema é que os Nerds americanos devem estar fazendo muito sucesso com a mulherada. Incrível como nos seriados, agora as mulheres mais gostosas, se apaixonam pelos caras mais incompatíveis com a sedução e o jogo do amor. Muitos dizem, que vivemos em uma era "Geek", mas tenho de discordar. Na teoria e principalmente na propaganda até que a onda dos nerds gatinhos pode funcionar, mas na prática, não costumo ver as popozudas dando mole para a nerdaiada.
Hollywood, está produzindo diversos nerds fofos (e que isso não pareça gay, é só uma constatação) o que de fato existe, mas são poucos. Mas a mesma Hollywood não se esquece da natureza dessa raça nos mesmos seriados. No caso do Chuck, o Morgan representa a realidade cruel da vida desses carinhas. Em Big Bang Theory, o Howard exemplificaria o que aqui vos digo. Inclusive eles se parecem fisicamente. Eles são
loucos por games, adoram brincadeiras idiotas e agem como adolescentes de 14 anos ao ver uma mulher.
Então, a príncipio, sou um pouco contra essa onda do Neo-Nerdismo, para mim não passa de ficção, são garotinhos que se amarram em cultura pop e querem tirar onda de nerd. Quero ver se eles preferem ler a última HQ do Íncrivel Homem Aranha, do que trepar com a Megan Fox. Nerd de verdade tem orgasmo é jogando Call Of Duty: Modern Warfare. Não que eu seja um, eu sou um dos babacas que querem tirar onda de nerd, afinal isso é uma dádiva, não é para qualquer um.


Veja o contraste nas fotos , quando você vai encontrar uma loira dessas com um cara daqueles? Sejamos razoáveis, a não ser que ele seja um gênio e ganhe bilhões , ela não pisa nem em sonho de criaturas como aquelas ali em cima.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

As Minhas Memórias Sobre Resident Evil

Fala gamemaníacaiada, hoje o tema é Resident Evil, dedicado especialmente ao meu amigo Lucas do BEG, e Jhonny Boy do Ceub, fã de games e cujo blog é este:
http://memorygamer.blogspot.com/" , Betóras e meu querídissimo irmão Dr. Maikera!

Resident Evil, o
melhor game do estilo survivor, ao meu ver, evidentemente. Comecei a jogar no playstation one, com Resident Evil, o primeiro da série, o qual considero o melhor. Isso não é uma análise de game, por isso não vou ficar falando de gráfico, câmera e o caralho a quatro. O grande lance é que o jogo era sensacional. Corria dentro de uma mansão com poucas balas, não existiam aquelas hordas de zumbis, mas o jogo tinha suspense na medida certa. A mansão era assustadora, e a trilha sonora genial. Não vou me delongar muito afinal, confesso que lembro pouco do jogo, mas o que lembro mesmo é da sensação super bacana que tinha cada vez que botava aquele CDzinho pra rodar.Com esse mesmo sentimento joguei o dois, com o herói mais bacana da série, Lion. E o mais impressionante é que naquela época ele já tinha um estilo meio Justin Bieberizado de pentear o cabelo. Mas enfim ele era muito maneiro. Ainda é. O dois corria dentro da delegacia, esse lance de correr em ambiente fechado, facilitava o terror do jogo, transformando em uma coisa meio REC. Em alguns momentos era assustador, e fazer zumbi assustador, é realmente um desafio.
O terceiro capítulo, já mostrou uma decadência. Apesar de continuar com a dive
rtida e tosca mecânica de jogo, essa em que você tem que parar de andar para mirar e atirar, o jogo já saiu do ambiente fechado. Agora tudo acontecia na cidade dando um ar mais tranquilo, apesar de tudo estar devastado. Jogar em Racconcity até que era maneiro, se não fosse as aparições repentinas do Nemesis, em que a única opção que se tinha era morrer. Com ele era assim ou morre ou morre, e o engraçado é que reinava uma certa democracia na bagaça, tinha sim duas alternativas para quando capturado pelo monstrengo, o engraçado é que pelo o que eu lembro do jogo eu sempre acabava morrendo, não importa o que eu escolhesse. Se bem que eu podia ser tapado e sempre escolher a mesma, mas de qualquer forma, não estou avaliando o jogo e sim as lembranças que ele me traz.
O quarto episódio da saga, já era play dois, ou seja outra história. Mas isso não foi benéfico não, cachorrada. Se não fosse a nova mecânica, os gráficos bonitos e o Salazar, o anão pimpão, o jogo teria sido uma merda. Por que digo isso? Simples, primeiro porque acabaram com zumbis, e em seu lugar colocaram uma espécie de mexicanos retardados. Porra, ninguém tem medo de mexicano, nem de retardado. Por qu
e teriam medo de mexicano retardado? Mas no mais, o jogo era bacana, não tinha mais tanto medo, o que representava uma mudança no conceito da série, que seria mais explícito no quinto. Mas esse também tinha um ponto forte, era com o Lion de novo, me amarrava no dois por ser com ele, e gostei desse também em parte por ser com ele. Uma coisa estranha do quatro é que tinha uns bicho gigantão, que parecia aqueles caras do senhor dos anéis, tipo uns orcs gigantes, era feio bagarai, e os mexicanos com medo dele era hilário, me senti o próprio Légolas, ferrando com o gigantão da idade média.
O quinto, aaaah o quinto. Como se não bastasse o preconceito com os mexicanos, eles agora queriam atingir os negros. E como relacionar uma doença caótica-apocalíptica com os negros. Leva para África. Chris Redfield, junto a uma mulher que parecia indiana ou sei lá que porra era aquela, são os heróis da trama. Chris agora mais parece um lutador de UFC, tipo o Shwazzas na época de exterminador do futuro.
Ele era tão forte, que era mais eficaz, você descer a murranca no zumbi, do que gastar trinta balas de metranca ou um lança foguete. O cara era assim, um animal, se fosse em qualquer outro Resident, o pessoal infectado correria dele, menos o Nêmesis, que ou mata ou mata, mas ainda assim tenho minhas dúvidas. Mas é verdade que agora a zumbizaiada estava diferente, pilotavam motos, dirigiam caminhões e descarregavam cartuchos de chumbo grosso direto na sua fuça. Mais lembrava um crime organizado, algo como o Rio de Janeiro, ta aí, achei a comparação exata, os "zumbis" agora eram os bandidos, e o Chris, um capitão nascimento da parada. Mas como se não bastasse todo essa carga imensa de baboseiras que fizeram com a história, ainda fizeram o Wesker nos moldes do Matrix desviador de balas. E por sinal isso tem no quarto filme também, rídiculo, isso e o filme. Ou melhor todos eles. Mas nem quero lembrar dessa idiotice cinematográfica que existe.
O mais importante, agora voltando a homenagem, principalmente para Bétoras e Maikera, é que com eles passei uma das fases mais legais da minha infância. Jogar Resident era uma festa para mim, passávamos horas a fio jogando, por vezes quase toda a madrugada. A média era praticamente 6 horas por dia, zerando o jogo em 4 ou 5 dias. Lembro-me que daquela época não sabíamos de detonado nem nada dessas coisas. Então quando empacávamos em uma parte e sem paciência, recorríamos ao irmão do Beto, Ricardo, esse sempre tinha as manhas para que nós pudéssemos avançar no jogo. Enfim foram anos de ouro, e devo muito ao meu irmão e meu amigo, por uma das lembranças mais bacanas que tenho daquela época, e evidentemente pela bagagem do que aqui vos escrevo. Fica aqui meu abração para as duas ferinhas.