terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Acordo ortográfico, mocinho ou vilão?


Sempre que penso em reforma ortográfica, me sinto mal. Confesso ser adepto a mudanças, desde que sejam boas. Tão cômodo que beira a preguiça. De qualquer forma acabei percebendo que talvez a reforma não seja algo tão ruim quanto parece. É verdade que a primeira vista, não parece agradável, perderemos cerca de meio por cento de vocábulos que mudarão de grafia. Perderemos também alguns acentos, não mais que isso. Depreenderemos também de um tempo de estudo a mais, aprendendo novamente o que outrora já nos fora ensinado quase da mesma forma. Pegando a onda da sustentabilidade vamos ter de nos reciclar.
No entanto a longo prazo o Brasil vai ter resultados. Digo, grandes resultados. Como a perda de alguns acentos aqui e ali pode ser tão importante? Simples, com a unificação da língua portuguesa, cria-se um atalho valioso para o Brasil conseguir uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Somos o principal representante de uma língua que sustenta oito países e soma um total de 250 milhões de pessoas. Nossas chances no CS cresce exponencialmente. A segunda vantagem é que tornamo-nos o maior fornecedor de bens e serviços ligados ao setor de comunicação, educação e informática dos oito países. Dados preliminares confirmam 400 milhões de dólares por ano em ganho direto para o parque editorial brasileiro.
Diante de tudo isso, vale a pena reclamar, dar birra por conta de um acento em ideia?

0 comentários:

Postar um comentário